Hey, hey, hey! A época mais gostosa do ano já chegou para animar meus dias. É claro que eu estou falando do Natal! Uma pena que o Natal aqui no Brasil seja na época do verão (e nunca neve, mimimi) e dai não dá muito certo ficar fazendo aquelas receitas mais quentes. Por isso, daqui até o final do ano, planejei as receitas para serem além de festivas e deliciosas, também refrescantes para combinar com o clima. A primeira delas é a Panna Cotta, que é uma das receitas mais fáceis que já fiz, olha só que moleza:

Ingredientes

500ml de creme de leite fresco (ou natas)

1/2 xícara de leite

5 colheres (sopa) rasas de açúcar refinado

1 fava de baunilha (ou 1/2 colher de chá de essência)

1 colher (sopa) de gelatina em pó sem sabor

2 colheres (sopa) de água gelada

Frutas & açúcar a gosto

Modo de Preparo:

• Coloque a água numa vasilha e polvilhe a gelatina por cima. Deixe hidratar por uns 2 minutos.

• Numa panela coloque o leite, o creme de leite fresco (ou natas), o açúcar e a fava de baunilha. Deixe ferver. Se usar essência, acrescente apenas depois que desligar o fogo.

• Acrescente a gelatina hidratada e misture bem até dissolver na mistura.

• Transfira para taças ou ramekins. Caso deseje desenformar, unte levemente com óleo.

• Deixe na geladeira por pelo menos 4 horas ou de um dia para o outro. Caso fique por mais de 12h na geladeira, cubra com plástico filme.

• Na hora de servir, bata a fruta escolhida com açúcar a gosto e um pouquinho de água no liquidificador e espalhe por cima da panna cotta.

• Caso queira o suco da fruta mais consistente, corte a fruta em pedaços e leve para uma panela. Acrescente metade da fruta em açúcar (por exemplo, para uma xícara de fruta, coloque meia de açúcar) e vá mexendo até formar uma calda mais grossinha. Pode-se adicionar amido, depois da calda feita, para ficar ainda mais consistente. Deixe esfriar antes de colocar sobre a panna cotta.

A panna cotta nada mais é do que um tipo de pudim, porém mais mole. A consistência ideal dela, de acordo com minhas pesquisas, é firme apenas o suficiente, quase como se ela não aguentasse segurar seu próprio formato. Mas, obviamente, sem se desmanchar toda ao desenformar. Eu achei muito mais bonito ela servida em taças, então não fiz com a intenção de desenformar. Vi tantas ideias legais de apresentação no Sr. Google que fiquei encantada. 

O sabor dessa sobremesa é bem leve. Eu, na verdade, usei natas para fazer. Não achei o creme de leite fresco em canto nenhum, mas achei alguns potinhos que diziam "pura nata". Como panna cotta significa "natas cozidas", resolvi arriscar. Acho que por isso a minha ficou leeeevemente amarelada e com um gostinho mais salgado do que eu acho que deveria, haha. Mas o importante é que deu certo. E ah, também não achei a fava de baunilha, por isso fiz com essência. Nunca vi fava de baunilha na minha vida, mas dizem que se for possível, é melhor utiliza-la que o sabor fica bem diferente.

De qualquer forma, acho que a panna cotta pura é meio sem graça. Mas é exatamente por isso que ela é servida com uma calda de frutas, por que faz ela virar praticamente outra coisa com e sem a calda. Eu fiz três caldas diferentes, apenas por que tenho mania de ~firular~ as coisas, mas não é necessário tá? A primeira, foi uma calda de manga. Simplesmente cortei a manga em pedaços grandes, coloquei no liquidificador com uma colherzinha de água e açúcar até eu sentir que ficou doce o bastante. Bati e virou um creminho, dai coloquei duas colheres de sopa de gelatina em pó no meio e misturei tudo. Para o de kiwi, fiz o mesmo procedimento, porém não coloquei a gelatina em pó. O creme vermelho nada mais é do que minha geleia de acerola. 

Enfim, eu recomendo uma panna cotta bem geladinha naquelas dias de calor. Principalmente a de manga. É tão refrescante, levinho e gostoso. Dá tanto para fazer com antecedência ou caso você seja surpreendido com uma visita inesperada. Faz ai na sua casa e depois me diz o que achou. ♥